Natural de Divinópolis, Minas Gerais, começou a esculpir ainda criança, em 1971, por influência de seu pai, o grande artista G.T.O. Fazia não apenas esculturas mas também pintura e outros tipos de trabalho artesanais como jogos e brinquedos. Ao ajudar o pai no vazamento das esculturas, foi adquirindo estilo próprio, como bem coloca o crítico Gladston Mamede: "A partir do estupendo trabalho do divinopolitano GTO, têm-se as peças de Mário Teles, seu filho; mas não são idênticas. O formão de Mário Teles, por exemplo, fere a madeira com uma preocupação maior com as balizas, construindo peças mais rigorosas em sua geometria, habitualmente marcadas por um círculo perfeito, uma roda que dá limite à existência das personagens, homens comuns de rosto igual, submetidos à mesma contenção ou opressão. GTO era mais aleatório e místico nesta distribuição".
Fonte: Itaú Cultural