Rossini Quintas Perez (Macaíba, Rio Grande do Norte, 1931 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020). Gravador, pintor. Muda-se com a família, em 1940, para o Rio de Janeiro. Em 1951, freqüenta a Associação Brasileira de Desenho e tem aulas com o pintor Ado Malagoli (1906-1994). Em visita à 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953, impressiona-se com as gravuras de autoria de Edvard Munch (1863-1944) e decide se dedicar a essa técnica. No Rio de Janeiro, estuda na Escolinha de Arte do Brasil e é orientado por Oswaldo Goeldi (1895-1961). Por volta de 1952, é aluno de Iberê Camargo (1914-1994) e, em 1953, de Fayga Ostrower (1920-2001). No mesmo ano, participa da 1º Exposição Nacional de Arte Abstrata, no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Na década de 1950, suas obras tratam de temas como os barcos, os morros e as favelas cariocas. Em 1959, é assistente de Johnny Friedlaender (1912-1992) no Ateliê de Gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), no qual leciona, desse ano até 1961. Aperfeiçoa-se em litografia na Rijksakademie, em Amsterdã, como bolsista, em 1962. Reside em Paris de 1962 a 1972. Ajuda a implantar uma oficina de gravura em metal na Ecole Nationale des Beaux-Arts [Escola Nacional de Belas Artes], em Dacar, Senegal, entre 1974 e 1975, e dá aulas nessa instituição em 1977 e 1978. De volta ao Brasil, é professor no Centro de Criatividade da Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília, em 1978, e no Ateliê de Gravura do MAM/RJ, de 1983 a 1986.
Na década de 80, Rossini faz à Biblioteca Nacional uma grande doação de gravuras e cartazes, entre gravuras em metal, litografias e serigrafias. A partir de 2010, volta a fazer doações para o acervo da Iconografia e, com uma forma de agir admirável e generosa, fez questão de que suas peças fossem divulgadas através de imagens digitais. A Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria da Cultura, apresentou em 2013, a exposição Rossini Perez: Um passante e duas margens. Com 88 obras, integra gravuras e matrizes realizadas pelo artista entre 1955 e 1980. As obras fazem parte do conjunto de 104 gravuras e matrizes que foram doadas pelo artista em 2009 para a Pinacoteca de São Paulo, oferecendo um panorama abrangente de sua produção. Além disso, acompanhou a compilação das informações acerca de suas obras. Sua mais recente doação contempla uma forma de arte a que ele sempre se dedicou e que torna-se mais e mais significativa a cada dia: a fotografia. Rossini contempla a cidade do Rio com olhos carregados de sensibilidade, mirando e captando desde detalhes arquitetônicos a espaços urbanísticos focalizando nossas perdas e ganhos. São fotos de 1976 que participaram, em 2015, de exposição no Museu de Arte do Rio(MAR).
A obra fotográfica do gravador e pintor Rossini Quintas Perez, aluno de Oswaldo Goeldi, foi dedicada à documentação da paisagem urbana do Rio de Janeiro, cidade para a qual se mudou ainda na infância com a família, em 1940.
Nascido em Macaíba (RN), em 1932, Rossini Perez passou a frequentar a Associação Brasileira de Desenho, em 1951, tendo aulas com o pintor Ado Malagoli. Em visita à II Bienal Internacional de São Paulo, em 1953, impressionou-se com as gravuras de Edvard Munch e decidiu se dedicar a essa técnica. Estudou na Escolinha de Arte do Brasil e foi orientado por Oswaldo Goeldi. Também foi aluno de Iberê Camargo e de Fayga Ostrower.
Estudou litografia na Rijksakademie, em Amsterdã, como bolsista, em 1962. Morou em Paris entre 1962 e 1972. Em Dacar, no Senegal, ajudou a montar uma oficina de gravura em metal na École Nationale des Beaux-Arts (Enba) entre 1974 e 1975. Foi professor dessa instituição em 1977 e 1978.
Ao voltar para o Brasil, em 1978, deu aulas no Centro de Criatividade da Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília, e, de 1983 a 1986, no Ateliê de Gravura do MAM-RJ.
Entre os anos 1970 e 1980, Perez registrou monumentos, construções, detalhes de arquitetura e espaços públicos do Rio de Janeiro, que passava por grandes transformações, especialmente as decorrentes das obras do metrô.
Morreu em março de 2020, no Rio de Janeiro.
No momento esse artista não possui obras em nosso acervo.
Rossini Quintas Perez (Macaíba, Rio Grande do Norte, 1931 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020). Gravador, pintor. Muda-se com a família, em 1940, para o Rio de Janeiro. Em 1951, freqüenta a Associação Brasileira de Desenho e tem aulas com o pintor Ado Malagoli (1906-1994). Em visita à 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953, impressiona-se com as gravuras de autoria de Edvard Munch (1863-1944) e decide se dedicar a essa técnica. No Rio de Janeiro, estuda na Escolinha de Arte do Brasil e é orientado por Oswaldo Goeldi (1895-1961). Por volta de 1952, é aluno de Iberê Camargo (1914-1994) e, em 1953, de Fayga Ostrower (1920-2001). No mesmo ano, participa da 1º Exposição Nacional de Arte Abstrata, no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Na década de 1950, suas obras tratam de temas como os barcos, os morros e as favelas cariocas. Em 1959, é assistente de Johnny Friedlaender (1912-1992) no Ateliê de Gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), no qual leciona, desse ano até 1961. Aperfeiçoa-se em litografia na Rijksakademie, em Amsterdã, como bolsista, em 1962. Reside em Paris de 1962 a 1972. Ajuda a implantar uma oficina de gravura em metal na Ecole Nationale des Beaux-Arts [Escola Nacional de Belas Artes], em Dacar, Senegal, entre 1974 e 1975, e dá aulas nessa instituição em 1977 e 1978. De volta ao Brasil, é professor no Centro de Criatividade da Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília, em 1978, e no Ateliê de Gravura do MAM/RJ, de 1983 a 1986.
Na década de 80, Rossini faz à Biblioteca Nacional uma grande doação de gravuras e cartazes, entre gravuras em metal, litografias e serigrafias. A partir de 2010, volta a fazer doações para o acervo da Iconografia e, com uma forma de agir admirável e generosa, fez questão de que suas peças fossem divulgadas através de imagens digitais. A Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria da Cultura, apresentou em 2013, a exposição Rossini Perez: Um passante e duas margens. Com 88 obras, integra gravuras e matrizes realizadas pelo artista entre 1955 e 1980. As obras fazem parte do conjunto de 104 gravuras e matrizes que foram doadas pelo artista em 2009 para a Pinacoteca de São Paulo, oferecendo um panorama abrangente de sua produção. Além disso, acompanhou a compilação das informações acerca de suas obras. Sua mais recente doação contempla uma forma de arte a que ele sempre se dedicou e que torna-se mais e mais significativa a cada dia: a fotografia. Rossini contempla a cidade do Rio com olhos carregados de sensibilidade, mirando e captando desde detalhes arquitetônicos a espaços urbanísticos focalizando nossas perdas e ganhos. São fotos de 1976 que participaram, em 2015, de exposição no Museu de Arte do Rio(MAR).
A obra fotográfica do gravador e pintor Rossini Quintas Perez, aluno de Oswaldo Goeldi, foi dedicada à documentação da paisagem urbana do Rio de Janeiro, cidade para a qual se mudou ainda na infância com a família, em 1940.
Nascido em Macaíba (RN), em 1932, Rossini Perez passou a frequentar a Associação Brasileira de Desenho, em 1951, tendo aulas com o pintor Ado Malagoli. Em visita à II Bienal Internacional de São Paulo, em 1953, impressionou-se com as gravuras de Edvard Munch e decidiu se dedicar a essa técnica. Estudou na Escolinha de Arte do Brasil e foi orientado por Oswaldo Goeldi. Também foi aluno de Iberê Camargo e de Fayga Ostrower.
Estudou litografia na Rijksakademie, em Amsterdã, como bolsista, em 1962. Morou em Paris entre 1962 e 1972. Em Dacar, no Senegal, ajudou a montar uma oficina de gravura em metal na École Nationale des Beaux-Arts (Enba) entre 1974 e 1975. Foi professor dessa instituição em 1977 e 1978.
Ao voltar para o Brasil, em 1978, deu aulas no Centro de Criatividade da Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília, e, de 1983 a 1986, no Ateliê de Gravura do MAM-RJ.
Entre os anos 1970 e 1980, Perez registrou monumentos, construções, detalhes de arquitetura e espaços públicos do Rio de Janeiro, que passava por grandes transformações, especialmente as decorrentes das obras do metrô.
Morreu em março de 2020, no Rio de Janeiro.