Maria Leontina: do figurativismo expressionista ao cubismo abstrato
Maria Leontina é uma artista brasileira paulistana nascida em 1917 e falecida em 1984 (66 anos), cujo nome é referência com seus quadros, desenhos e gravuras usando técnicas da arte moderna.
Era adepta do expressionismo figurativismo, do abstratismo geométrico e cubismo. Para quem quiser se aprofundar ou conhecer mais sobre seu estilo e trabalho, deixaremos pontos importantes para mergulhar um pouco nas bases de suas expressões artísticas, tão admirada entre colecionadores, pintores e gente da área.
Maria Leontina e o figurativismo de cunho expressionista
O expressionismo é uma arte moderna citada pela primeira vez em 1911 com fortes bases na Alemanha e tem como principal pensamento que a experiência da realidade é subjetiva.
Portanto, a representação artística de figuras da natureza, de objetos, construções, pessoas, entre outros elementos são feitos através de pinturas e desenhos.
Liberdade para explorar
Os artistas que fazem parte do movimento, assim como Maria Leontina primam pela ruptura com uma visão de revolução sob o espírito humano com liberdade para explorar.
Algo que transcende os limites da experiência humana. Geralmente, o expressionismo está ligado ao cotidiano, mas com características de pinceladas sem nuances.
Portanto, em vez de pintar uma retratação realista, se opta por ter uma versão distorcida poética. Uma de suas bases é expressar emoções e experiências pessoais com figuras que representam algo do mundo real.
A natureza era muito celebrada na virada do século XIX para o XX, como forma de contestação a realidade industrial e a vida nas cidades.
Por isso, tem muitas pinturas de paisagens, de formas naturais e panoramas idílicos. O uso de cores intensas faz parte de uma composição desafiadora para subverter ideias tradicionais da moralidade e das convenções sociais. Maria Leontina usou muito as cores em seus trabalhos. A natureza é recriada sob olhar da artista para refletir seu mundo interior e imaginação.
Cubismo e natureza morta
O cubismo é um movimento surgido no século XX, usa formas geométricas e visa a não valorização das formas perfeitas. Usando figuras em três dimensões, predominam linhas retas, cubos, cilindros e uso de formas simples com jogo de claro e escuro.
Uma abordagem mais criativa e menos realista das coisas com uso de retratação de natureza morta. Maria Leontina fica envolvida com esta vertente entre os anos 50 e 60. Nesta época, trabalha com vitrais e azulejos também.
Abstracionismo geométrico
Dali, se parte para abstração geométrica, que Maria Leontina também explorou em sua vida artística contrapondo a arte figurativa usado no começo da carreira.
Foi uma mudança drástica, já que o abstracionismo visa a valorização de formas e cores. No entanto, existe um objetivo comum de rompimento com antigos valores em todos os movimentos que Leontina passou.
No Brasil foi um movimento forte na década de 40 e o estilo tem como caracterização da racionalização do uso de formas geométricas. No entanto, a artista ficou conhecida por optar não se guiar pelas linhas perfeitas, mas com uso intuitivo, sensível e original, sem deixar seu senso poético.